terça-feira, 10 de abril de 2012

PARTIDO PSD DESEJA PARTICIPAÇÃO NO FUNDO PARTIDÁRIO




Gurgel dá parecer contrário à concessão de fundo partidário para o PSD

SÃO PAULO - O procurador-geral eleitoral, Roberto Gurgel, emitiu nesta segunda-feira, 9, parecer contrário à concessão e recursos do Fundo Partidário ao recém-criado PSD do prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab. No parecer, Gurgel diz: 'Quanto à pretensão de ser contemplado na partilha, de forma proporcional, dos 95% do total do Fundo Partidário, o pleito não pode ser atendido. A despeito de constituir a terceira maior bancada, com 52 deputados federais, o Partido Social Democrático, criado somente em 27/09/2011, ainda não se submeteu ao teste das urnas, não participou das últimas eleições gerais realizadas em 3 de outubro de 2010.'

Ao dizer que o pleito do PSD não pode ser atendido, Gurgel argumenta que isso está baseado na regra do artigo 41-A - dispositivo legal editado para plena execução do disposto no artigo 17, inciso 3° da Constituição federal, que diz: 'Apenas as agremiações que disputaram regularmente as eleições gerais e tiveram resultado final apurado pela Justiça Eleitoral, podem participar da divisão daquele montante, na proporção dos votos obtidos na última eleição geral para a Câmara dos Deputados.' E continua: 'Exatamente pelo fato de não haver disputado ainda nenhuma eleição popular, o eminente ministro Carlos Ayres Britto, no Supremo Tribunal Federal, negou ao PSD a pretensão de se ver incluído na distribuição das vagas nas Comissões Permanentes e Temporárias da Câmara dos Deputados.'

Antes mesmo de a assessoria da Procuradoria Geral Eleitoral confirmar o parecer de Roberto Gurgel, a assessoria de imprensa do Democratas (partido que Kassab deixou, sob um clima de muita tensão, pra fundar o PSD) já informava que o parecer da Procuradoria Geral Eleitoral refutava argumentação do PSD sobre tempo de TV e fundo partidário. Na nota, o DEM informa que o partido de Kassab 'não terá direito à parcela do fundo partidário e nem ao tempo de TV proporcionais à sua bancada' porque Gurgel não acolheu nenhuma das argumentações apresentadas pela sigla. 'A tese da portabilidade dos votos proporcionais foi afastada pela Procuradoria, seguindo a mesma linha, aliás, das impugnações apresentadas pelos partidos políticos ao pedido do PSD', diz a nota do Democratas.

Tempo de TV. Segundo a assessoria do PSD, a estratégia jurídica do partido foi pedir à Justiça Eleitoral, em um primeiro momento, apenas a parcela do fundo partidário proporcional à atual bancada na Câmara dos Deputados. A requisição do tempo de propaganda eleitoral gratuita, considerado mais importante que o fundo partidário, será feita em um segundo momento, após a Justiça Eleitoral ter se manifestado sobre o primeiro pedido.

'Mais do que o fundo partidário, a nossa preocupação e o nosso desejo é o tempo de televisão', afirmou a vice-presidente nacional do PSD, a senadora Kátia Abreu (TO), em evento no final do último ano. A decisão sobre o tempo de TV influenciará o cacife do novo partido para negociar coligações nas eleições municipais deste ano.
FONTE - JORNAL ESTADÃO


quarta-feira, 4 de abril de 2012

LOGOTIPO - E REDE SOCIAIS DE RICARDO CEBOLA COSTA - PARTIDO DA REPÚBLICA - PR/SCS/SP




















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LOGOTIPO - PARTIDO DA REPÚBLICA - PR - DIRETÓRIO MUNICIPAL DE SÃO CAETANO DO SUL - SP

PR & PTB - FORMAM 3ª BANCADA NO SENADO

PR se une a PTB no Senado e volta à base do governo

Oposição relâmpago do partido se deu por conta do impasse na indicação de um substituto para Ministério dos Transportes

A bancada do PR no Senado voltou para a base do governo. A operação de retorno foi articulada pelo líder do PTB no Senado, Gim Argello (DF), que anunciou no início da tarde desta terça-feira a formação de um bloco parlamentar com o PR.

Saiba mais: PR anuncia que fará oposição a governo Dilma no Senado
Poder Online: Em vídeo, Gim Arnello diz que bloco traz PR de volta à base

Blairo Maggi (PR-MT) é líder do PR no Senado

PR e PTB têm juntos 13 senadores, sete de um lado e seis do outro. O bloco, entretanto, que já é a terceira força política na Casa, atrás apenas do PMDB e do PT, ainda pode crescer. Estão sendo convidados a participar os dois senadores do PSD, Kátia Abreu (TO), Sérgio Petecão (AC); e o único senador do PSC, Eduardo Amorim (SE), que atualmente está licenciado por motivos de saúde.

Gim Argello, que é vice-líder do governo no Senado, será também o líder do bloco, que terá na vice-liderança o atual comandante do PR, senador Blairo Maggi (MT). Blairo rompeu com o governo, em 14 de março, inconformado com os maus tratos ao partido que, segundo ele, foi a única legenda da base que teve problemas no ministério e não pode indicar o substituto do ministro demitido pela presidenta Dilma Rousseff.

Leia também: "Nova oposição" no Senado ainda precisa passar por teste

Para protestar, o PR anunciou sua saída da base. Entretanto, sempre houve dúvidas sobre o real caráter oposicionista do partido. Ainda na época de relativa crise, o líder da legenda na Casa, Blairo Maggi, chegou a afirmar que “quando o governo achar que nós somos importantes, é só nos chamar”.

A volta à base é justificada porque o PTB é aliado do governo e não teria como formar o bloco sendo oposição. Ou seja, a tal "oposição" do partido ao governo durou menos de um mês.

Gim e Blairo estiveram no final desta manhã com a ministra chefe da Casa Civil, Gleisi Hoffmann, e comunicaram à presidenta Dilma a formação do bloco e o retorno do PR à tropa governista. "Foi uma conversa muito rápida, mas a presidenta ficou feliz de me ver novamente lá no Planalto e propôs uma nova conversa com o partido", disse Blairo.

Com Agência Estado

I CICLO DE PALESTRAS DO PARTIDO DA REPUBLICA - PR / SCS / SP

FERIADO PAIXÃO DE CRISTO - ABRIL 2012