investida comunista
Publicado: fevereiro 7, 2014 em Brasil e o socialismo
Neste texto tratarei de dois temas distintos, que se interligam em nossa atual realidade política, social e econômica. O primeiro tema se refere aos problemas que limitam o desenvolvimento do Brasil, enquanto o segundo tange ao rumo desolador que nos permitimos tomar devido à natureza do primeiro. Ao final dissertarei sobre as soluções para nossos problemas – soluções estas que não são mágicas nem fáceis, tão pouco utópicas, visto que já foram testadas com sucesso nas nações mais desenvolvidas do planeta. Inicialmente devo supor que seja factível que qualquer brasileiro politizado e de bom senso já tenha se perguntado: porque uma nação que detém um território vasto de recursos naturais, com um clima estável e um povo que trabalha arduamente para sobreviver persiste com tamanha miséria e corrupção?
Durante muitos anos de estudo, acredito estar bem perto da resposta. O primeiro motivo está na maneira com que a nação fora conduzida através da história. Quando colônia, tivemos isoladas mobilizações em busca da independência, mas todas falharam. Amargurado e desesperanço, o povo brasileiro recebeu sua independência das mãos dos próprios colonizadores, tal como ocorrera com o fim da escravidão. Após a independência, a República Velha fora formada inicialmente por militares que governavam com mão de ferro, provavelmente mais arbitrários e prejudiciais que os antigos imperadores. Quando Prudente de Morais tornara-se o primeiro presidente à subir ao poder por eleição direta, surgia com ele, um novo modelo baseado na chamada Política Café com Leite, no qual oligarquias estatuais de São Paulo e Minas Gerais que monopolizaram o poder.
Em 1929 a aliança estabelecida na Política Café com Leite é rompida pelas lideranças paulistas que indicam Júlio Prestes para as eleições. Em retaliação Minas Gerais apoiam o fascista Getúlio Vargas que perde as eleições, que assume o governo através de um golpe de Estado. Com a renúncia em 1945, o Brasil volta a possuir eleições diretas. De 1945 à 1964 o país fora governado por estatistas eleitos através de intenso populismo até que João Goulart – com inclinações socialistas – seria deposto por mais uma ditadura militar que penduraria até 1985. Durante todo período da ditadura, um severo intervencionismo político e econômico fora adotado. O regime fora marcado pela censura, criação de centenas de empresas estatais, controle pesado da economia, inflação e estagnação econômica. Nos primeiros anos da Nova República não fora muito diferente. De Sarney a Collor, a economia brasileira sofria, enquanto apreciava uma ilusória liberdade política.
No governo de FHC o Brasil conseguiu sair do abismo econômico que se encontrava, houve uma modesta liberalização que durou apenas até o segundo mandato, quando os impostos, agencias do governo e regulamentações começaram a emergir. Nos governos Lula e Dilma, a cartilha socialdemocrata fora seguida a fins de manter a estabilidade econômica. Entretanto, podemos notar durante toda história de nossa nação a presença de dois elementos: o populismo que visa ganhar eleições tanto quanto apresentar resultados, a intervenção econômica que varia de mediana para severa – na medida em que o crescimento declina. Nestes modeles fora forjado o povo brasileiro: acreditando nas promessas vindas de estatistas, tornando-se dependentes delas. Não é demasiado dizer que o povo brasileiro espera que tudo lhe seja dado. Ele deseja educação, saúde, segurança, transporte, terras, lazer, bens e serviços de todos os tipos, como se não perdessem nada em troca.
O povo brasileiro parece desconhecer que para cada investimento público, a um peso duplamente maior em suas finanças pessoais. Durante o período colonial, os brasileiros lutavam para deixar de pagar 20% do que arrecadavam para a Coroa Portuguesa. Atualmente pagam o dobro e exigem mais serviços e custos mais elevados. Para alguns, bastaria da fim a corrupção, quando na verdade, deveriam deixar de encher os bolsos de burocratas. Esta mentalidade de dependência é o veneno que mata a nação à séculos. E é deste veneno que se alimentam os mais nocivo dos males: o comunismo. Esta doutrina arruinara nações, provocara o genocídio de milhões e agora, emerge no Brasil como um demônio tão terrível quanto qualquer outro tipo de governo experimentado: ainda mais populista e intervencionista na vida política e econômica. Cresce graças a pessoas que desejam um Estado que lhe dê tudo em troca de sua submissão.
Atualmente o Brasil enfrenta uma penetração cada vez mais severa do comunismo. A maioria esmagadores dos partidos são socialistas. Grupos invadem terras alheias, dizendo que é seu direito. Jovens depredam o patrimônio público e privado em troca de todo tipo de gratuidade paga por todos. Políticos ajudam ditaduras e países socialistas fracassados, enviando nossos recursos tal como se fossemos a extinta URSS. Nas escolas, os alunos são ensinados a odiar a livre iniciativa e a economia de mercado e à adorar o intervencionismo e a ditadura comunista. Qualquer oposição à esta invasão é tida como retrograda, insensível e reacionária. Estamos à beira de nosso maior fracasso! A única solução que temos, é lutar com todas as forças para reverter esta situação para que possamos finalmente nos tornarmos um povo que realmente eliminara a pobreza e a corrupção.
Há alguns modos de combater os que desejam arruinar-nos. Primeiramente devemos revelar o fracasso de seu modelo e desmentir suas calunias. É extremamente evidente o fracasso das nações comunistas, entretanto, marxistas iludem a população e os estudantes, alegando que o sistema não fora empregue da forma correta – o que é mentira. Foram inumeráveis nações e desmedidos esforços que fracassaram. Do mesmo modo, devemos conscientizar do grande desenvolvimento das nações que respeitaram os direitos individuais e que mais liberalizaram suas economias. Nações que no passado eram pobres ou foram arrasadas por guerras hoje se tornaram potências com a mais alta qualidade de vida. Marxistas alegam que estas nações usurparam riquezas alheias, embora Hong Kong, Austrália, Nova Zelândia dentre tantas outros jamais tiveram atitudes imperialistas como fizera a URSS.
Também devemos revelar a intenção destes políticos através de suas alianças com governos autoritários que arruinaram suas respectivas nações. Estas ações são constantes e um exemplo claro é o Foro de São Paulo. Pelo fracasso de seu sistema, eles mantêm-se uns nos ombros dos outros, tal como se conectam a fins de criar uma teia visando ampliar sua dominação. Mas não devemos somente protestar, devemos nos unir participando de grupos e manifestações. Também é necessário demonstrar os sentimentos que vos governam. Estes tiranos dificilmente disfarçam o que vos move: publicidade barata, vida em luxo, usurpação do dinheiro publico e um discurso baseado na demagogia e na inveja. Em seus discursos fica claro que não estão interessados em métodos capazes de trazer resultados ou copiar políticas vitoriosas no exterior, mas somente enaltecer o pouco que fizeram além de repetir os mesmos discursos.
Devemos combater o socialismo com todas as nossas forças, antes que nossa nação mergulhe ainda mais neste sistema, ao ponto de ruir como nossos vizinhos venezuelanos e argentinos que caminham numa direção ainda pior; o de Cuba, podendo até mesmo chegar ao nível da Coreia do Norte. O Brasil deve seguir na direção dos Tigres Asiáticos, Austrália, Nova Zelândia, Canadá e Suíça em seu Estado de Direito e liberalismo econômico. Não devemos aceitar um governo que tudo nos tira e pouco nós dá. O povo brasileiro precisa de um espirito livre e empreendedor. Precisa acreditar no seu potencial ao invés de esperar um burocrata salvador. Não precisamos de assistencialismo como bolsas-esmolas, nem usurpar os bens alheios invadindo terras. Precisamos reduzir a burocracia, os impostos e as regulamentações e estender ao máximo as privatizações. Somente assim teremos como capitalizar recursos, investir, gerar empregos e rendas elevadas ao invés de simplesmente comer nas mãos de tiranos!
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